Na passada 6ª feira dia 1 de Abril foram plantadas 14 árvores, da espécie Acer monspessulanum (nome comum: Zêlha), na Rua do Triângulo Vermelho (81, 82, 83, 84, 85, 86 e 87) e Rua das Enfermeiras da Grande Guerra (88, 89, 90, 91, 92, 93 e 94). Segundo julgamos saber é a primeira vez que Lisboa recorre a esta espécie autóctone para árvore de alinhamento: a Zêlha estará de facto bem adaptada às nossas condições tanto hídricas como de solos pobres e esperamos que se adapte por isso às actuais alterações climáticas do Planeta.
A ideia para a arborização destes 2 arruamentos nasceu de uma proposta submetida à CML pela equipa do Projecto 100 anos 100 árvores – Centenário da Grande Guerra. O bom acolhimento por parte da CML desde a primeira hora, assim como do executivo da Junta de Freguesia da Penha de França, permitiu passar do sonho à realidade. Porque é importante recordar que estas ruas, à semelhança da grande maioria em toda esta zona urbana, não tinham árvores – a abertura de 14 caldeiras para a sua arborização representa pois um passo muito importante na melhoria do ambiente urbano da população.
A expectativa de muitos moradores da Penha de França e Arroios é que este “projecto-piloto” seja replicado noutros arruamentos para se diminuir o actual déficit de árvores no território destas freguesias. Desde já agradecemos a Maycon Santos, representante do executivo da J. F. da Penha de França, que garantiu haver da parte da autarquia todo o interesse em apoiar projectos desta natureza.
Queremos agradecer a todos os profissionais dos Espaços Verdes da CML, Arqª Helena Barros Gomes, Arqª Gisela Costa e Ana Azinheiro, mas também à Engª Ana Júlia Francisco e Engª Margarida Ferreira, que em diferentes fases do processo trabalharam de forma empenhada para que o projecto fosse uma realidade. Um bem haja para a Arqª Teresa Travassos da CML-Arvoredo que tratou de todos os preparativos e nos acompanhou neste dia memorável de plantação das pioneiras 14 Zêlhas da capital.
E, naturalmente, um grande abraço de agradecimento a todos os moradores que de forma tão entusiasta adoptaram estas árvores como suas e que irão, com certeza, cuidar do bem estar delas nos próximos anos!